A vida no céu, de José Eduardo Agualusa
É um romance distópico, num futuro que se segue ao Grande Desastre, e em que o Mundo deixou de ser onde e como o conhecemos. Encontrando-se o globo terrestre inteiramente coberto por água, e a temperatura, à superfície, intolerável, restou ao Homem subir aos céus. Mas essa ascensão é literal (não é alusiva ou simbólica): a Humanidade, reduzida agora a um par de milhões de pessoas, habita aldeias suspensas e cidades flutuantes – dirigíveis gigantescos denominados Tóquio, Xangai ou São Paulo -, e os mais pobres navegam o ar em pequenas balsas rudimentares. Carlos Benjamim Moco é o narrador da história. Tem 16 anos e nasceu numa aldeia, Luanda, que junta mais de cem balsas. O desaparecimento do pai fará com que Benjamim decida partir à sua procura. http://www.wook.pt/ficha/a-vida-no-ceu/a/id/15007229
Mês de Janeiro
Afonso Cruz
Afonso Cruz, nasceu em 1971, estudou nas Belas Artes de Lisboa.
É escritor, músico, cineasta e ilustrador. O livro Para onde vão os guarda-chuvas foi ilustrado pelos alunos do 11.º AV.
Mês de Março
O Mercador de Livros Malditos é uma história envolvente, marcada por intrigas, segredos ocultos durante séculos e mistérios que vão para lá do conhecimento de sábios e de alquimistas.
Ao longo das suas páginas o leitor viaja por Itália, França e Espanha no rasto do Uter Ventorum, um livro raro, desmembrado em quatro partes e protegido por intrincados enigmas que, uma vez resolvidos, permitem evocar os anjos e a sua divina sabedoria.
E leva-o a questionar-se o que há de verdade, lenda, mitologia e superstição nas diferentes teorias sobre os anjos, a ousar possuir as suas capacidades, a procurar resolver as mensagens codificadas que completam o livro sagrado, a mergulhar em pleno ano de 1218 e a querer dividir com Ignazio de Toledo esta fantástica aventura medieval. http://portalivros.wordpress.com/2012/09/page/3/
Mês de Maio
Gonçalo M. Tavares – Coleção “O Bairro”
“Gonçalo M. Tavares vale por uma literatura inteira, abarca todos os géneros literários, existentes ou ainda em potência.”
(António Guerreiro)
Quem nunca leu a obra de Gonçalo M. Tavares pode começar pela série O Bairro, cadernos dedicados aos Senhores, que iniciou em 2002 com O Senhor Valéry e a lógica. É “uma espécie da história da literatura em ficção”, uma utopia que vai no décimo volume.